O Templo de Salomão foi destruído pela primeira vez em 586 a.C, pelos caldeus, liderados por Nabucodonosor, que profanaram e queimaram “o lugar santo onde Ele devia ser adorado” (2 Crônicas, 36:14), levando o povo de Israel e os tesouros contidos no Templo para a Babilônia.
Setenta anos mais tarde, o Templo foi reconstruído pelos próprios judeus (515 a.C.), no reinado de Zorobabel, aproximadamente vinte e três anos depois de terem retornado do cativeiro, libertados pelo rei persa Ciro (Esdras, 5).
Entre 20 e 21 a.C, Herodes, o rei da terra dos judeus quando Jesus nasceu (Lucas, 1:5) fez obras e ampliou o Templo, treinando “mil levitas como pedreiros e carpinteiros” (READ, p.22), visto apenas sacerdotes poderem entrar no recinto do Templo.
O romano Tito (Titus), em 70 d.C., destruiu o Templo, pilhando-o e levando para Roma seus tesouros, dentre os quais o Candelabro de ouro.
Em meados de 363 d.C., o Imperador Romano Juliano, pagão, tentou reconstruir o Templo, porém fora impedido por várias calamidades naturais. O local fora, então, utilizado pelos bizantinos como depósito de lixo, até que das ruínas do Templo, o califa Omar construiu a mesquita de al-Aqsa, na extremidade sudoeste do monte do Templo.
Reconquistada Jerusalém na Primeira Cruzada, a mesquita foi dada pelo Rei Baduíno II como abrigo aos nove cavaleiros que se ofereciam para defender os peregrinos que visitavam aquela cidade sagrada tanto para os judeus, como para cristãos e muçulmanos.
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