quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

ORDEM DA CAVALARIA 1

Para festejar a publicação, no Diário Oficial da União, da Lei n.º 12.208, de 19 de janeiro de 2010, que instituiu o Dia do DeMolay (a ser comemorado, anualmente, no dia 18 de março), decidi lançar - a conta-gotas para não entediar ninguém - uma série de artigos cuja reunião intitulei, na falta d’outro nome melhor e menor, “O Templo de Salomão e a Ordem dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay: o processo de formação de um cavaleiro.”
Primeira gota:
INTRODUÇÃO

Desde que o homem tomou consciência de si, três perguntas têm lhe atormentando a existência: “de onde vim?”, “por que cá estou?” e “para onde vou?”. E é na Mitologia Judaica que empreenderemos a busca por respostas para estas três perguntas.

Perdido nos livros do Antigo Testamento, o Templo de Jerusalém ganhou algum destaque e prestígio durante a Idade Média, por conta do surgimento da Ordem dos Cavaleiros Templários, a mais poderosa organização militar do período medieval e cujo último Grão-Mestre, Jacques DeMolay, foi preiteado por uma organização de jovens fundada em 1919: a Ordem DeMolay.
Conta-se que um grupo de cavaleiros comandados por Hugues de Payens, no ano de 1118 d.C., se ofereceu ao então Rei de Jerusalém, Balduíno II, para defender os peregrinos que percorriam a estrada que unia Java à Cidade Sagrada para visitar os lugares por onde Jesus Cristo havia pisado. O rei, aceitando a proposta, cedeu como alojamento àqueles nobres europeus as ruínas do Templo de Salomão, dando origem à ordem religiosa dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou, simplesmente, Ordem dos Cavaleiros Templários.

Mas qual seria a importância do Templo de Salomão? Por que justamente este lugar foi dado aos cavaleiros? Qual a magia e os mistérios que envolvem o Templo?

A lenda do Templo de Salomão evidencia a existência de verdades assimiladas e perpetuadas pelo povo hebreu, recebido talvez pelo próprio IHVH.
E por tratar-se de um segredo revestido de lenda, oportuna a busca por descobri-lo do véu que o envolve há milênios e assim, tomar contato com um mistério divino, um mistério que quiçá nos permita conhecer a respostas para aquelas três perguntas lá de cima.

Porém, adverte-nos RAMON AROLA (in O Simbolismo do Templo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1986, p. 33):

Buscar o Templo de Salomão entre os resíduos de pedra, é ignorar de que templo se está falando. O templo de Salomão é o templo perfeito e sincrônico que Deus desenha ao criar o mundo, é o seu ato puro, a fim de configurar sua morada. Este ato não consta da história, da cronologia; este ato, esta divisão/temporalização de sua Unidade oculta, ocorre agora, neste instante, porém não sabemos vê-lo, posto que enxergamos apenas com os olhos externos, com as quantidades e, desta forma, é impossível ‘ver’ o Templo de Salomão. Seria ridícula pretensão, querer-se falar dos conteúdos simbólicos do templo.

É a nossa deixa!
(continua...)

Um comentário:

  1. Meu caro cunhado, vais ter que providenciar um glossário dos termos mais "ocultos" para que humildes seguidores como eu tenham acesso a essa preciosa fonte de informação e cultura.

    Para começar, quem seria IHVH?
    Abraço!

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